sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Mudando de assunto...

Mudando de assunto, mas sem sair da questão...

Nosso querido Campeche está passando por um momento difícil. Vários mega empreendimentos estão saindo, condomínios de prédios à beira mar, mega eventos como o show do Ben Harper patrocinado pela Skol que prevê a participação de 10.000 pessoas, tudo isso sem infra-estrutura, sem saneamento básico adequado, sem calçadas, sem vias adequadas, enfim, rumo ao caos!
Por isso peço licença, depois de um tempo sem atualizar o blog, para publicar aqui um texto de Elaine Tavares, participante ativa do movimento que tenta há muito tempo preservar esse pedacinho da Ilha, tão especial, e que ao contrário do que pensam os governantes e empreendedores, tem muita história para contar!


O Campeche exige respeito ao seu modo de vida 

O Campeche é uma comunidade localizada no sul da ilha de Santa Catarina e até os anos 70 do século XX foi um pacato reduto de famílias descendentes de açorianos, dadas à pesca, à agricultura de subsistência e à criação de gado. Nos anos 20, por ser rota de passagem da iniciante aviação transcontinental, acabou entrando para a história como lugar de pouso dos aviões que seguiam para a Argentina, tendo sido criado ali um campo de aviação. Dentro de um destes aviões vinha, amiúde, o conhecido Saint-Exupéry, autor do imortal livro “ O Pequeno Príncipe”. Por conta deste visitante ilustre, que acabou criando laços com uma das famílias locais, do patriarca Deca Rafael, o bairro é cheio de alusões à vida e à obra do escritor.

Nos anos 80, com o impulso das migrações de famílias vindas do interior do Estado e do Rio Grande do Sul, o bairro começou a crescer, mas ainda mantendo a vida simples e pacata, com boa parte de suas ruas de areia e praia de uma beleza exuberante.  Sempre foi um contraponto ao norte urbanizado, reduto de turistas e gente endinheirada. Essa peculiaridade fez florescer no Campeche e arredores um forte movimento comunitário que passou a exigir da municipalidade demandas que dessem conta da manutenção deste estilo de vida na região. Foi ali que teve vez a proposta do primeiro Plano Diretor pensado diretamente pelos moradores, que definia esta região do sul como um espaço de moradia e de vivência comunitária, sem o exagero dos espigões, dos grandes empreendimentos turísticos,  da exploração imobiliária e da destruição da natureza. 

Essa movimentação garantiu que a comunidade pudesse crescer de forma mais lenta, vigiada de perto pelas gentes e pelos movimentos populares, sempre alertas às tentativas de destruição. Mas, agora, na primeira década do século XXI, novas ondas de migrações de famílias com mais poder aquisitivo, acompanhadas das ações de empreiteiros que passaram a atender as demandas desta população, começaram a mudar a paisagem e a vida do lugar. Empreendimentos de grande porte encontraram nesta região o espaço ideal para acomodar uma classe média alta que busca lugares paradisíacos para viver. E, manipulando as leis ou mudando-as para seu benefício, nas famosas alterações de zoneamento patrocinadas por vereadores mal-havidos, estas empresas começaram a construir grandes prédios que  vão impactando de forma brutal a vida do bairro, desde a caótica mobilidade urbana até a falta de água. Estas questões apareceram com bastante clareza no novo processo de discussão do Plano Diretor vivido pela cidade há três anos e que acabou virando em nada, com a prefeitura preterindo a proposta popular por outra formulada por um instituto privado.    

No ano de 2010, a mídia florianopolitana, também ao sabor de gordos patrocínios, decidiu criar a fantasia de um recanto de paraíso, o chamado “riozinho”, que é um espaço na praia do Campeche onde deságua um pequeno rio local. Ali virou o ponto da temporada, com a presença de artistas globais e outros “ilustres” endinheirados.  Este ano, o empreendimento que se criou ao lado do rio decidiu apostar nos grandes eventos e alugou parte das dunas – que tem sob seu poder  - para a poderosa Skol, que já está anunciando shows de grande porte para o local. Com isso, a comunidade, retomando a luta que vem sendo travada desde os anos 80, tem denunciado as irregularidades e procura conscientizar os moradores para que mantenham a vigilância sobre a forma de vida que desde tempos muito remotos se decidiu empreender naquele lugar. 

Desde o ano passado a comunidade tem observado um crescimento exacerbado que, certamente, deverá provocar grandes impactos e, por conta disso, decidiu empreender novas mobilizações em defesa do seu modo de vida.

Problemas à vista  

1 - O processo do Plano Diretor participativo iniciado pelo prefeito Dário Berger colocou a comunidade, durante quatro anos, a pensar e organizar a vida local. 

Encerrado abruptamente o processo de participação, sem que a voz comunitária fosse levada em conta, abriu-se um espaço para que os grandes empreendimentos começassem a conseguir licenças para construções de grande porte colocando em risco a sustentabilidade da região que tem um ecossistema frágil de dunas e restinga, não oferece saneamento básico, tem pouca reserva de água e uma sofrível mobilidade urbana, com ônibus em intervalos muito longos, além de poucas linhas em circulação. Também no que diz respeito aos caminhos que levam ao centro da cidade, a situação é muito ruim uma vez que há apenas uma saída, ocasionando infindáveis engarrafamentos.

2 – Para dar um exemplo desta ocupação irracional, basta uma olhada no projeto Essence, da empresa RODOBENS, que se propagandeia por toda a cidade como um lugar de sonhos. O condomínio está sendo construído praticamente em cima das dunas. São 14 prédios de quatro pavimentos cada um, com garagem subterrânea e ático, o que configura na verdade, seis andares. No total são 500 novos apartamentos que devem adensar a região com pelo menos mais mil pessoas, a considerar que os espaços são minúsculos e devem comportar no máximo duas pessoas. A garagem do prédio, feita no subsolo, é uma armadilha perpétua, uma vez que a área onde está construída é inundável e certamente sofrerá com as chuvas torrenciais que costumam cair no verão. 

3  - O Essence não é o único projeto de condomínio no bairro. Dezenas deles estão aparecendo a cada dia, causando sérios transtornos à vida local. Um deles, próximo à praia, está há meses sugando o lençol freático, jogando água pura na rua, para conseguir secar o terreno que foi cavado para a construção de garagens subterrâneas. Nada disso parece constituir ilegalidade, mas a comunidade já não suporta mais ver o desperdício de água pura, elemento que é tão importante para a vida. Aparentemente é só uma drenagem, mas como o Campeche é rico em água, que circulam subterraneamente, não há garantia de que este tipo de drenagem absurda não cause danos a esse sistema aqüífero local.

4 – A Casan iniciou no ano passado um projeto de construção da rede de esgoto, mas desde então a comunidade tem se manifestado contrária a proposta de uma rede que desemboque numa única estação de tratamento que some todo o esgoto da ilha para ser jogado, via emissário submarino, no mar do Campeche. Várias manifestações já foram realizadas e o plano diretor construído pela comunidade definiu por pequenas estações de tratamento em que parcelas da comunidade assumam a responsabilidade pelo seu esgoto, sem que seja necessário jogá-lo no mar. Essa tecnologia existe, é acessível e nada impede a municipalidade de usá-la. Mas, a prefeitura, assim como a Casan não são sensíveis aos desejos da população e seguem com seu projeto original. Esse ideia, ultrapassada e poluidora trará também graves impactos ambientais á comunidade.      

5 – Não bastasse o desrespeito com a decisão da comunidade a Casan tem sistematicamente desrespeitado a lei ambiental construindo rede coletora sobre as dunas, onde se aglomeram algumas casas de gente rica, construídas de forma ilegal. Os canos estão desembocando na praia, também em flagrante ilegalidade.

6 – Ao mesmo tempo em que a Casan premia os endinheirados invasores das dunas, a Justiça utiliza de sua conhecida predileção pelos ricos e coloca abaixo um espaço comunitário que existia na praia desde a década de 80, reconhecido pelo bairro como espaço cultural e patrimônio do Campeche. O histórico Bar do Chico foi derrubado, às seis horas da manhã de um dia chuvoso, sem que a comunidade tivesse tempo para se organizar, uma vez que todas as outras tentativas haviam sido barradas pelo povo.  Poucos meses depois, o empreendimento Essence, que se localiza no rumo do bar construiu um deck de madeira, ocupando o espaço do antigo bar, para seus “privilegiados” moradores. Por ação dos moradores o deck foi derrubado, mas nada garante que não possa voltar. 

7 – Também o direito de ir e vir e de ocupar a praia pública está cada dia mais limitado aos cidadãos locais. Este é o caso da faixa de praia que tem início na Comunidade das Areias até o Bar Tropical, localizado no Morro das Pedras. Em função de alterações de zoneamentos, feitas há décadas no Governo do Bulcão Vianna, os Condomínios que foram construídos ao longo de quase 2 kms de praia não respeitam a lei, a qual determina que a cada 200 metros deve haver uma saída para a praia. Isso significa que espaços públicos estão ganhando caráter de propriedade privada, na medida em que se impede o acesso aos moradores. Na realidade, a Rua Manoel Pedro Vieira está totalmente tomada por Condomínios, incluindo-se aí a mansão de praia do tenista Guga Kurten e do Hotel Morro das Pedras. Ambas as construções erguidas sobre as dunas, assim como todos os Condomínios, afrontam a legalidade e os direitos de qualquer cidadão de ir e vir, mas nada é feito contra esse tipo de morador com mentalidade de apartheid social. A rua citada, onde está a casa do tenista, hoje conta com apenas duas saídas para a praia, localizadas em terrenos que ao serem vendidos, certamente deverão seguir a lógica de Condomínios fechados e eletrificados. 

8 – As mudanças climáticas e a ação desordenada do homem, que levaram à destruição da praia da Armação, também no sul da ilha, está se fazendo presente igualmente no Campeche. Com as construções de luxo sobre as dunas, a paisagem vai mudando e transformando o ritmo da natureza. Nos últimos anos, as ressacas no Campeche têm sido vorazes e várias casas, construídas irregularmente sobre as dunas, são atingidas. Alguns destes proprietários têm realizado obras de enrrocamento (colocação de pedras ou cimento) na praia, visivelmente ilegais. Algumas delas, barradas posteriormente, oferecem sérios riscos aos banhistas, com pontas de ferro assomando pela areia e outras escondidas sob o mar. E para completar este cenário de completo desrespeito pela vegetação nativa, os invasores de dunas estão cobrindo-as com lonas de plástico. Estas atitudes isoladas e egoístas tem levado à mudanças sistemáticas na praia, inclusive com a diminuição da faixa de areia. 

9 – O desrespeito ao terreno natural e aos olhos de água que abundam no Campeche também tem levado a grandes tragédias como o alagamento sistemáticos de áreas com a conseqüente destruição de casas e bens. As soluções, em vez de melhorar a situação, são cada vez mais atrapalhadas, como por exemplo a idéia de tubular o Rio Rafael, com a proposta de construir um prédio sobre ele, o que poderá ocasionar ainda mais alagamentos na região, pois a água não terá para onde escoar.  

10 – Para fechar com “chave de ouro” o processo de destruição sistemática do modo de vida do Campeche, agora, com o conluio de empresários da área, sem ligação emocional ou cultural com o bairro, está sendo organizado um mega-show na praia do riozinho, patrocinado pela Skol. 

Estes eventos, além de serem portas de entrada para o tráfico de drogas pesadas, mexem de forma visceral com a estrutura do bairro. 

O Campeche, da forma como está organizado hoje, com ruas estreitas e apenas uma avenida, não comporta um fluxo excessivo de carros. Tampouco tem condições de acomodar um estacionamento para todos os visitantes que virão para o show, além de não apresentar estrutura sanitária. Como a comunidade é tradicionalmente residencial, estes mega-eventos tendem a perturbar todo o modus vivendi do povo da região.  

Por conta de todos estes pontos elencados aqui, a comunidade vem a público se manifestar, exigindo:

1 – Fiscalização rigorosa para todos estes empreendimentos que estão em andamento.

2 - Estudo do impacto que esse adensamento populacional pode causar para o sistema de água, esgoto e transporte.

3 – Imediata aplicação da Lei Municipal exigindo a abertura de acesso à Praia do Morro das Pedras em toda a Rua Manoel Pedro Vieira. 

4 – Moratória imediata para a construção de novos empreendimentos até que seja definido o Plano Diretor.

5 - Suspensão do mega-show promovido pela Skol por completa incapacidade estrutural do bairro em atender a uma demanda gigante de pessoas. 

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Quebra-dente

Nome científico: Tabernaemontana catharinensis
Família: Apocynaceae

Sabe aquele cheiro gostoso de flor que a gente sente quando bate uma brisa voltando para casa, ao entardecer? Essa planta é uma das responsáveis por essa sensação deliciosa.
Aqui no Campeche ela é conhecida como Quebra-dente, mas também tem outros nomes como jasmim-catavento ou leiteiro.
Fica toda florida na primavera, e é muito apreciada como planta ornamental, se observarem bem por aí vão vê-la em muitos quintais.
Além do cheiro agradável e sua beleza, pesquisadores também descobriram que ela produz compostos químicos que inibem o veneno da cascavel depois de terem observado que moradores de uma cidade do interior de São Paulo usavam suas raízes raladas para amenizar os efeitos da picada. Outra pesquisa demonstrou que ela também produz compostos com ação anti-tumoral. Para saber mais acesse: http://www.usp.br/agen/repgs/2004/pags/138.htm .
Incrível como uma única planta pode ter tanta importância, né?
Aproveitem que agora ela está florida para localizá-la por aí! E logo ela dará frutos, aí é só colher as sementes e  plantar no seu quintal também!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Camarinha

Nome científico: Gaylussacia brasiliensis
Família: Ericaceae

Essa plantinha é uma das minhas preferidas!
Mas apesar das flores tão bonitas, ela é muito pouco conhecida, só os nativos mesmo é que a conhecem, e inclusive apreciam muito o sabor adocicado de seus frutinhos.
Encontra-se a camarinha nas dunas, mas agora com o mundaréu de prédios que estão sendo construídos na beira da praia no Campeche, está cada vez mais difícil de encontra-la.
É um pequeno arbusto, com flores cor-de-rosa e um frutinho que é uma pequena bola preta, e é comestível. Mas cuidado! Tem outras plantas que tem frutos muito parecidos, inclusive tem uma que teima em ocorrer junto com a camarinha, e que tem um gosto horrível, daqueles que amarra a boca! Por isso para comer é preciso saber reconhecer bem a planta.
Quer conhecer? Presta atenção então nas dunas, e pede ajuda para algum nativo, que eles sim conhecem e apreciam ela.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Chegou a primavera!!

O blog andou meio abandonado nos últimos meses, devido ao meu envolvimento com o final da minha dissertação, final da gravidez, e chegada do meu filhinho Caio. Mas eis que hoje fui passear no quintal com ele e me surpreendi com a quantidade de flores, sim, chegou a primavera!!
A guabiroba que tenho no meio do quintal está extremamente florida, e de manhã bem cedo ouvia-se um zumbido embaixo dela, quando olhei melhor, eram muitas abelhas, aproveitando o nectar e polinizando as flores, mmm, que delícia, sinal que logo mais teremos muitos frutinhos para comer.
Nessa época a restinga fica com um cheiro maravilhoso, a mistura da umidade com o calor chegando e as flores dão um toque especial no caminho para a praia. Fora o azul do céu que parece ainda mais profundo...
Logo volto com mais plantas, e continuo a disposição para qualquer informação.

Abraços floridos!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Guabiroba



Nome científico: Campomanesia litorallis
Família Myrtaceae

   Para inaugurar 2010, vamos falar sobre a Guabiroba, que é mais uma planta com um frutinho delicioso presente nas restingas de Florianópolis.
   A guabiroba tem as folhas parecidas com as da pitanga, só que geralmente são maiores e tem as bordas onduladas. O frutinho mede cerca de 2 centímetros, e quando maduro tem a coloração amarela. Difícil é encontrar o frutinho maduro, pois ele é um alimento muito apreciado pelos animais, sejam insetos ou aves, que muitas vezes chegam antes de nós!
   Nas dunas normalmente encontramos a guabiroba misturada a outras espécies, formando moitas onde só conseguimos ver as suas folhas saindo no meio de outras folhas de outras espécies. Mas há quem as cultive em quintais, e aí aparecem como pequenos arbustos.
   E você, já conhecia a guabiroba?


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Aroeira Preta



Nome científico: Lithraea brasiliensis
Família: Anacardiaceae

   A pedidos... Essa é a aroeira preta, para poderem diferenciar da aroeira vermelha.
   A característica mais fácil para a diferenciação é a cor do fruto, mas como o período de frutificação acontece só em uma época do ano, outra característica é a disposição das folhas.
   Por mais que a aroeira preta cause alergia em nós humanos, mesmo assim ela tem sua importância para a biodiversidade, assim não é preciso exterminá-la de nossas vidas! Portanto, tomem cuidado ao tocá-la, mas deixem-na viver, ela não anda e não ataca ninguém!!!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Aroeira Vermelha


Nome científico: Schinus terebinthifolius
Família: Anacardiaceae

   A aroeira vermelha também é uma planta famosa no Campeche. Os antigos apreciam sua presença nos quintais por atrair as aves, pois seus frutinhos vermelhos servem de alimento para elas.
   Mas não são só os passarinhos que apreciam os frutinhos da aroeira, eles são também utilizados na culinária de vários países, como a Tailândia, como tempero. Pode-se inclusive comprá-los em mercados, como pimenta rosa. E é caro! Quem diria, o que muitos achavam que era veneno, é tempero! E dos bons! Tem um gosto adocicado e levemente picante.
   Os antigos ainda usavam a casca da aroeira para tingir as redes de pesca.
   Mas deve-se ter cuidado para não confundí-la com a aroeira preta (Lithraea brasiliensis), que causa uma reação alérgica na pele que é como uma queimação... Os antigos dizem que ao passar pela aroeia é preciso dizer "bom dia, boa tarde", e que a aroeira vermelha respeita, mas que a preta não há "bom dia, boa tarde" que dê conta. E isso faz sentido mesmo, enquanto a aroeira vermelha só afeta algumas pessoas que desenvolvem reações alérgicas a ela, a aroeira preta afeta boa parte das pessoas que mexem com ela.
   A aroeira vermelha cresce rápido e é bem forte, por isso é plantada em vários locais, inclusive estacionamentos. Mas ela libera uma seiva cheirosa e muito grudenta, que quando cai na roupa, nos cabelos, e nos carros, não há quem consiga desgrudar! Por isso, não é uma planta ideal para estacionamentos, ou para fazer sombra para varais. Mas dá uma sombra ótima e atrai os passarinhos, por isso é mais uma das árvores indispensáveis para um quintal ecologicamente equilibrado no Campeche, e em toda Florianópolis.